Moço,
A semente guardada [no peito] já definhava quando tuas perguntas silenciosas surgiram diante de mim e... Nem queira saber.
A verdade é que chegaram feito vendaval, deslocando todas as certezas absolutas, deixando um rastro de dúvidas, um caminho marcado de incertezas mudas.
Ainda assim, sabe-se lá o porquê, plantou-se um sorriso no canto da boca e estrelas vieram morar em meus olhos [aqueles mesmos que te revelaram tanto]. Sorrateiras, iluminaram os cantos escuros, desvendando sonhos que não sabia ter.
Há um vento frio percorrendo todo o corpo, vindo não sei bem de onde, indo em direção à boca [do estômago]. Há um arrepio incerto nesses sentimentos tortos. Prosa ou poesia? E as interrogações dão crias e a imaginação voa alto [e fundo], fazendo piruetas no (m)ar.
E eu, que por tanto tempo esperei o inesperado, ouço tua voz nas letras lidas e nem sei tua sonoridade. Mas não importa. Aí há quem escreva cartas, aqui também.
A.L.
Conheço esse jeito de escrever e adoro!
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